sexta-feira, 20 de março de 2009

Você é insubstituível?

Será mesmo que você é substituível?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráfico e, olhando nos olhos de cada um ameaça:
"Ninguém é insubstituível".
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido: - Alguma pergunta? - Tenho sim. E Beethoven? - Como? - o encara o gestor confuso. - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven? Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contados por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico (até hoje o Flamengo está órfão de um Zico)? Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico.

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'; ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: “Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível”

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso. O que eu faço é uma gota no meio de um oceano, mas sem ela o oceano será menor.”.

domingo, 1 de março de 2009

A CULPA É DO GESTOR

O que pode contribuir para a desmotivação dos colaboradores?
Esta pergunta pode ser respondida de várias maneiras, mas ultimamente percebi em várias empresas dos mais váriados setores que a falta de motivação de muitos colaboradores, muitas vezes tem como responsável aquele que deveria gerir e mudar as metodologias para o bom aproveitamento de seus colaboradores. O gestor! É isso mesmo!
Exemplo:
Há várias empresas que de tempos em tempos faz reuniões e seus diretores propõe treinamentos, cursos, caixa de sugestões, enfim mil maneiras para se conseguir um melhor andamento do trabalho, otimização das rotinas e etc., mas ficam apenas nas palavras. Treinamentos não são realizados, sugestões e propostas ficam sem um feedback, sem falar na falta de acompanhamento do desempenhos dos colaboradores.
Em resumo, fica tudo como está, pois parece que assim é a melhor solução. Toda mudança gera desconfiança, mas acho que esta desconfiança deveria partir dos colaboradores e não dos gestores, que parecem temer pelos resultados de tais mudanças.
Outro ponto é que estas mesma empresas não posicionam seus colaboradores acerca de seu métodos de procedimentos internos, ou seja cada um faz o que acha que está certo. E isso pode incorrer em erros irreparáveis, haja vista que como o colaborador não sabe seus direitos, deveres e rotinas. O que lhe parece certo é o mais apropriado, já que tais empresas não costumam acompanhar de perto seus colaboradores, nem indicar qual é a filosofia da empresa, quais são suas metas, missão e objetivos.
Devemos repensar se estamos dando suporte e condições necessárias os colaboradores para a perfeita execução de seus trabalhos.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

CURSOS AUTORIZADOS E RECONHECIDOS PELO MEC

Caros colegas, existem muitas dúvidas sobre os cursos superiores autorizados e os reconhecidos pelo MEC, principalmente os que tange as áreas de Tecnologias, os famosos cursos de Gestão Tecnológica.

Espero poder sanar tais dpuvidas e questionamentos com o artigo abaixo:

Entrar em uma graduação não reconhecida tem seus riscos mas tudo pode acabar bemAntes de se matricular para um curso de graduação é bom você saber se ele é autorizado ou reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação). Para entender esta diferença e o que isto pode afetar você, é preciso conhecer a dinâmica da criação de um curso:
Toda IES (instituição de ensino superior) precisa, em primeiro lugar, ser credenciada pelo MEC. Sem este credenciamento, ela não existe de forma legal e não pode emitir diplomas.
Estando credenciada, ela tem liberdade para criar cursos novos, bastando para isto pedir uma autorização para o MEC.
Com esta autorização, a IES pode abrir um processo seletivo e criar turmas para esta nova graduação. Por exemplo, uma universidade que não tinha o curso de Direito, pode passar a oferecê-lo mediante autorização.
Depois de iniciado o curso, a instituição deverá pedir o reconhecimento do mesmo para o MEC. Isto deve acontecer no segundo ano de funcionamento para cursos com duração de quatro anos e a partir do terceiro ano para aqueles cuja duração for superior a quatro anos.
Uma comissão do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) visita as instalações, avalia a relação de docentes, grade curricular, laboratórios e demais aspectos relacionados ao curso e emite um parecer sobre a qualidade do que está sendo oferecido. Será com base neste levantamento que os técnicos do MEC irão reconhecer, solicitar ajustes ou negar o reconhecimento do curso.
O MEC nega o reconhecimento de cursos que não cumprem as exigências estipuladas ou não apresentam qualidade nos quesitos avaliados. Neste caso, o curso é fechado e os alunos são transferidos para outra instituição para terminarem seus estudos.
O QUE É AUTORIZAÇÃO DE CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA?
É o ato formal da autoridade governamental competente, que permite a uma instituição de ensino criar e implantar um Curso Superior de Tecnologia - CST. Todos os cursos autorizados dependem de um ato formal de reconhecimento, renovado periodicamente, para que a Instituição de Ensino ofertante possa emitir diploma com validade nacional.
O QUE É UM PROCESSO DE RECONHECIMENTO DE CURSO(S) SUPERIOR(ES) DE TECNOLOGIA?O reconhecimento é uma necessidade legal estabelecida para todos os cursos superiores existentes no País, independentemente da organização acadêmica da instituição que os oferta. Sua validade é periódica, devendo o prazo ser indicado no ato legal específico.Cursos Superiores de Tecnologia devem ser reconhecidos dentro do prazo especificado na legislação (Portaria MEC nº 064 de 12/01/2001 Inserir Link para http://www.mec.gov.br/semtec/educprof/legislatecnol.shtm ). As instituições deverão requerer o reconhecimento de seus Cursos Superiores de Tecnologia a partir do início do terceiro semestre de funcionamento, quando se tratar de cursos com duração de dois anos ou até menos de três anos, e a partir do início do quinto semestre, para aqueles cuja duração for igual ou superior a três anos
Você tem direito de saberA instituição é obrigada, por lei, a informar qual o status dos cursos que oferece e, nos casos em que o curso está em processo de reconhecimento, como está o andamento do pedido. No site do MEC é possível conferir uma lista de cursos autorizados e reconhecidos nos últimos anos mas a busca ainda não é muito amigável (você precisa entrar ano por ano para localizar sua instituição). O melhor e mais confiável é entrar em contato por telefone com o Núcleo de Informações da SESu (Secretaria de Educação Superior) pelos telefones 0800 61 61 61 ou (0xx61) 410-9770 / 9771/ 9772 / 9773 / 9774. Você também pode encaminhar suas dúvidas pelo e-mail: nies@mec.gov.br. São estas também as formas para encaminhar denúncias e reclamações.E fique atento: se o prazo previsto para o reconhecimento da graduação que você está cursando já foi vencido e a instituição ainda não tomou nenhuma providência, comunique imediatamente a SESu.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Tecnólogos. Luz no fim do Túnel?

Amigos Tecnólogos!

O nosso sofrimento pode estar acabando em relação ao registro profissional, pois existem um projeto de lei tramitando no congresso nacional (PL 2245/2007) que visa a criação de um conselho para tecnólogos.
Alguns conselhos já estão abrindo as portas para alguns tecnólogos, como por exemplo o CRQ, CREA e CORECON, mas o CRA ainda não quer saber de ter tecnólogos registrados em seus quadros. É uma pena pois nós tecnólogos das áreas de administração poderíamos contribuir muito para o crescimento destes conselhos e de suas profissões.
Vamos pressionar os senhores nobres deputados federais que precisam desarquivar o projeto de lei, para que o mesmo seja votado no congresso nacional.
Não deixem de acompanhar, pois disto pode depender o futuro de todos nós Tecnólogos.

Um Abraço.